A moça é bela
tanto que desespera
o jovem de fraco coração
mesmo que este grite: Não!
A moça sorri
O jovem é enlaçado
Desvia o olhar
tenta voltar a si
E é outra vez derrubado
A moça é o pico da montanha
O jovem caído tronco ao relento
Ela é de beleza tamanha
Que o jovem queria ser vento
A moça é violenta tormenta
Ele escondido em sua fortaleza
Ela os alicerces arrebenta
Não resiste, perde a destreza
A moça é o distante
e inalcançável pico.
O jovem apenas contempla,
derrotado, destruído.
Anderson Câmara 21/11/13
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